Sala de Aula Virtual
Módulo II
Abaixo, você encontrará os vídeos das aulas e os Textos-Base do segundo módulo do curso "Como lidar com os efeitos psicossociais da violência".
Os textos estarão disponíveis aqui ao menos uma semana antes de cada aula.
Os textos estarão disponíveis aqui ao menos uma semana antes de cada aula.
AULA 1 (10/03/2017)
A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO A VÍTIMAS
DE CRIMES VIOLENTOS DE MINAS GERAIS (NAVCV-MG)
A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO A VÍTIMAS
DE CRIMES VIOLENTOS DE MINAS GERAIS (NAVCV-MG)
Bruno Martins Soares foi Coordenador Geral do NAVCV-MG (2013-2015) e é Perito Sênior Local na Ação "Intercâmbio Brasil-União Europeia sobre Programas de Assistência a Vítimas e Testemunhas". É mestre em Direitos Humanos pela USP. Graduação em Direito pela UFMG e foi Diretor de Proteção de Direitos Humanos (2010-2011), na Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais.
Gilmara Tomaz é psicóloga e foi Coordenadora Técnica e de Monitoramento e Avaliação do NAVCV/MG (2014-2015). É especialista em teoria psicanalítica pela UFMG e pós-graduanda em saúde mental pela PUC-MG. Atuou como Técnica Social do Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - PETP da Secretaria de Direitos Humanos, participação social e cidadania (SEDPAC) no ano de 2016. Também tem experiência de atuação em políticas de saúde e assistência. |
TEXTO-BASE:
"Clínica e Política: uma experiência limítrofe" (Autora: Alice De Marchi Pereira de Souza). Para baixar o texto, CLIQUE AQUI. |
TEXTOS COMPLEMENTARES:
1. "A Construção do Plano da Clínica e o Conceito de Transdisciplinaridade"
(Autores: Eduardo Passos e Regina Benevides de Barros) Para baixar o texto, CLIQUE AQUI. |
2. "Aprendendo a ouvir: a história oral testemunhal contra a indiferença"
(Autora: Marta Gouveia de Oliveira Rovai) Para baixar o texto, CLIQUE AQUI. |
AULA 2 (24/03/2017)
O PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL AO LOUCO INFRATOR (PAILI)
O PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL AO LOUCO INFRATOR (PAILI)
O Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili) conta com seis anos de atendimento às pessoas portadoras de transtornos mentais ou que manifestaram sofrimento mental no transcurso da execução penal, submetidas a medida de segurança no Estado de Goiás. Atualmente, 243 pacientes são acompanhados em 77 municípios goianos. Com o Paili Goiás cumpre na totalidade as diretrizes da Lei da Reforma Psiquiátrica, em relação a medida de segurança. Tendo em vista que a Lei visa humanizar o atendimento fora dos manicômios judiciários e as internações somente nos casos em que os recursos extra hospitalares não forem suficientes. (Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de Goiás).
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Haroldo Caetano é Promotor de Justiça do Estado de Goiás e criador do Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili). Institucionalizado em 2006, o Paili transformou fortemente a execução de medidas de segurança para pessoas com problemas psiquiátricos em Goiás. Hoje, em vez de terem seus casos tratados diretamente por policiais, promotores, juízes, diretores de presídios ou manicômios, essas pessoas recebem a assistência médica necessária e são submetidas a procedimentos que visam à reinserção nas suas famílias, assim como na sociedade. (Fonte: http://www.editorajc.com.br/2010/02/projeto-muda-tratamento-a-louco-infrator/) |
TEXTO-BASE
"Pistas para fechar o manicômio judiciário e para fazer emergir o antimanicômio no Brasil"
(Autores: Haroldo Caetano e Silvia Tedesco)
Para baixar o texto, CLIQUE AQUI.
"Pistas para fechar o manicômio judiciário e para fazer emergir o antimanicômio no Brasil"
(Autores: Haroldo Caetano e Silvia Tedesco)
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AULA MAGNA (17/04/2017)
O QUE ACONTECE NAS PRISÕES?
O QUE ACONTECE NAS PRISÕES?
Marcelo Freixo teve o seu primeiro mandato parlamentar como deputado estadual iniciado em 2007, atuação que foi marcada pela realização da CPI das Milícias. A investigação, iniciada em 2008, resultou no indiciamento de 225 envolvidos e na proposição de 58 medidas concretas para acabar com a máfia. A CPI, que lhe rendeu ameaças contra sua vida, serviu de base para o roteiro do filme Tropa de Elite 2, cujo personagem Diogo Fraga foi inspirado na história de Freixo. O parlamentar assumiu a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj para o biênio de 2009/2010, cargo que mantêm atualmente. Em 2011, já no segundo mandato, presidiu a CPI do Tráfico de Armas e munições no Rio, que propôs 69 ações para aumentar o controle e a fiscalização dos arsenais públicos e privados no estado. Em 2014, foi o deputado estadual mais votado do Brasil, com 350 mil votos (fonte: www.marcelofreixo.com.br).
Luiz Eduardo Soares é mestre em Antropologia, doutor em ciência política com pós-doutorado em filosofia política. Foi Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (2003) e coordenador de segurança, justiça e cidadania do Estado do RJ (1999/março 2000). Colaborou com o governo municipal de Porto Alegre, de março a dezembro de 2001, como consultor responsável pela formulação de uma política municipal de segurança. De 2007 a 2009, foi secretário municipal de valorização da vida e prevenção da violência de Nova Iguaçu (RJ). Em 2000, foi pesquisador visitante do Vera Institute of Justice de Nova York e da Columbia University. Tem vinte livros publicados, entre eles "Meu Casaco de General", finalista do Prêmio Jabuti em 2000. Foi professor da UNICAMP e do IUPERJ, além de visiting scholar em Harvard, University of Virginia, University of Pittsburgh e Columbia University. É professor da UERJ e coordena o curso à distância de gestão e políticas em segurança pública, na Universidade Estácio de Sá (fonte: www.luizeduardosoares.com). |
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AULA 4 (12/05/2017)
A EXPERIÊNCIA DO MECANISMO NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA
A EXPERIÊNCIA DO MECANISMO NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA
Catarina Pedroso é psicóloga e atua no campo de Direitos Humanos. Foi perita do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (2015-2017). Trabalhou na Pastoral Carcerária com pessoas presas e egressas do sistema prisional (2013-2014) e no Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) de Petrópolis, em parceria com a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). É integrante do Margens Clínicas, coletivo que trabalha com o desenvolvimento de dispositivos clínicos destinados a vítimas de violência do Estado, sobretudo violência policial, buscando implementar políticas de reparação psíquica, memória e verdade.
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Sobre o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
O MNPCT é o órgão responsável pela prevenção e combate à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Composto por onze peritos e peritas, o MNPCT possui a atribuição de visitar qualquer espaço, público ou privado, onde as pessoas estejam cerceadas de sua liberdade. O MNPCT já mapeou mais de 3.000 locais de privação de liberdade em todo o Brasil, entre penitenciárias, unidades socioeducativas, centros de triagem, unidades acolhimento institucional de crianças e adolescentes, instituições de longa permanência de idosos, hospitais psiquiátricos, comunidades terapêuticas etc. Em seu primeiro ano, o MNPCT focou suas ações no sistema prisional, sistema socioeducativo e unidades de saúde mental. (Fonte: Relatório Anual do MNPCT) |
TEXTO-BASE
"Relatório de missão a unidades de privação de liberdade no estado de Roraima – Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura", Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2017.
Trecho selecionado para a aula: "Contexto das unidades prisionais roraimenses - Penitenciária Agrícola de Monte Cristo" (pp.35-54)
(Autores: Catarina Pedroso, Fernanda Machado Givisiez, José de Ribamar de Araújo e Silva, Lucio Costa, Thais Lemos Duarte)
Para baixar o texto, CLIQUE AQUI.
"Relatório de missão a unidades de privação de liberdade no estado de Roraima – Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura", Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2017.
Trecho selecionado para a aula: "Contexto das unidades prisionais roraimenses - Penitenciária Agrícola de Monte Cristo" (pp.35-54)
(Autores: Catarina Pedroso, Fernanda Machado Givisiez, José de Ribamar de Araújo e Silva, Lucio Costa, Thais Lemos Duarte)
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AULA 5 (26/05/2017)
POLÍTICAS PÚBLICAS E POPULAÇÃO LGBT
POLÍTICAS PÚBLICAS E POPULAÇÃO LGBT
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Marco Aurélio Máximo Prado é professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador no NUH (Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT). É doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Memorial de Travestis e Transexuais de BH (Parte 1 e 2)
"Vídeo produzido para a homenagem "Lembranças, Respeito e Dignidade: Travestis e Transexuais", em Belo Horizonte. Depoimentos que contam a trajetória de travestis e transexuais que fizeram e fazem a sua história em Belo Horizonte. Um mosaico de vidas e sonhos que lança luz sobre realidades desconhecidas e nem sequer imaginadas pelo grande público." (Fonte: Youtube) |
TEXTOS PARA A ULA
1. Por onde andam as Políticas Públicas para a População LGBT no Brasil Autores: Luiz Mello, Rezende Bruno de Avelar, Daniela Maroja Para baixar o artigo, CLIQUE AQUI. RESUMO Este artigo tem como objetivo refletir sobre a efetividade dos planos, programas e conferências produzidos e realizados pelo governo federal no processo de construção de políticas públicas para a população LGBT no Brasil. O texto privilegia quatro documentos que tratam da promoção dos direitos humanos e cidadania dessa população: o “Programa Brasil Sem Homofobia”, os “Anais da I Conferência Nacional LGBT”, o “Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT” e o “Programa Nacional de Direitos Humanos 3”. Faz uma análise crítica dessas propostas, a partir de um conjunto de entrevistas realizadas com gestoras/es, nas instâncias federal, estadual e municipal, e representantes da sociedade civil. 2. Preconceito contra homossexualidades: A hierarquia da invisibilidade
Autores: Marco Aurélio Máximo Prado e Frederico Viana Machado Para baixar o livro, CLIQUE AQUI. |
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AULA 6 (02/06/2017)
ENCARCERAMENTO EM MASSA E A PRISÃO COMO LOCUS DE ORGANIZAÇÃO DA CRIMINALIDADE
ENCARCERAMENTO EM MASSA E A PRISÃO COMO LOCUS DE ORGANIZAÇÃO DA CRIMINALIDADE
Camila Caldeira Nunes Dias é Professora da UFABC e autora do livro "PCC - Hegemonia nas prisões e monopólio da violência". Graduada em Ciências Sociais (USP). Mestre e Doutora em Sociologia (USP). Pesquisadora associada do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP. Colaboradora do observatório de Segurança Pública (UNESP). Associada ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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Sobre o livro "PCC - Hegemonia nas prisões e monopólio da violência"
O presente trabalho visa compreender o processo de expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (PCC), no sistema prisional paulista e a figuração social que se constituiu nas prisões como resultado da monopolização das oportunidades de poder pelo PCC. Os autores discorrem sobre a estrutura e organização do PCC, sua dinâmica política e o controle social que adquire a forma de imposição do autocontrole individual, que são questões centrais nesta parte do trabalho. A obra propõe uma discussão sobre a origem e a relação de dependência do PCC em face da administração prisional, em que o dispositivo do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) é central na manutenção do equilíbrio de poder que garante a hegemonia do PCC e a estabilidade da ordem social do universo prisional. |
TEXTOS PARA A AULA:
"O encarceramento em massa como política pública de Segurança: Efeitos perversos e consequências nefastas"
Autoras: Camila Nunes Dias, Laís Boás Figueiredo Kuller, Josiane Silva Brito, Mayara de Souza Gomes Para baixar o texto, CLIQUE AQUI. |
"A produção da disciplina pelo encarceramento"
Autora: Camila Nunes Dias Para baixar o texto, CLIQUE AQUI. |
AULA 7 (09/06/2017)
A PESQUISA SOCIAL PARTICIPATIVA COM A POPULAÇÃO DE RUA DE SÃO PAULO
A PESQUISA SOCIAL PARTICIPATIVA COM A POPULAÇÃO DE RUA DE SÃO PAULO
Jorge Broide é psicanalista e analista institucional, doutor em psicologia social pela PUC/SP, professor do curso de psicologia da PUC/SP e membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Trabalha há 40 anos nas situações sociais críticas. Autor do livro "Psicanálise nas situações sociais críticas. Violência, juventude e periferia. Uma abordagem grupal" (Editora Juruá). E, em conjunto com Emilia Estivalet Broide, "A psicanálise em situações sociais críticas. Metodologia clínica e intervenções" (Editora Escuta).
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TEXTOS PARA A AULA:
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TEXTOS PARA A AULA:
1. "Projeto treina moradores de rua como pesquisadores da vida sem teto" Matéria de Fausto Salvadori para a Ponte Jornalismo. Para ler este texto, CLIQUE AQUI. 2. "A psicanálise nas situações sociais críticas: o trabalho clinico junto às populações afetadas pela violência de estado" Autor: Jorge Broide Para baixar este texto, CLIQUE AQUI. |
AULA 8 (23/06/2017)
REFORMA PSIQUIÁTRICA, TEMPOS SOMBRIOS E RESISTÊNCIA
REFORMA PSIQUIÁTRICA, TEMPOS SOMBRIOS E RESISTÊNCIA
Eduardo Mourão Vasconcelos possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1978), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985), doutorado em políticas sociais pela London School of Economics (1992) e pós-doutorado na Anglia Ruskin University, Cambridge, Reino Unido. É professor associado aposentado da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro e é coordenador do projeto pesquisa e extensão Transversões (Saúde Mental, Desinstitucionalização e Abordagens Psicossociais). Tem longa experiência e tem publicado regularmente sobre políticas sociais, movimentos sociais e psicologia social, com ênfase particular no campo da saúde mental, sendo reconhecido como uma das lideranças dos movimentos de reforma psiquiátrica e antimanicomial no país. Vem também pesquisando e sistematizando a atuação do Serviço Social brasileiro nas áreas das abordagens psicossociais e em saúde mental.
TEXTOS PARA A AULA:
1. Livro "Reforma Psiquiátrica, Tempos Sombrios e Resistência: Diálogos com o Marxismo e o Serviço Social"
Autor: Eduardo Mourão Vasconcelos |
2. Como subsídios para a análise de conjuntura que pretende desenvolver com os alunos, o palestrante sugere a lista de blogs e portais alternativos de notícias abaixo.
- Para baixar a lista, CLIQUE AQUI.